sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CULTURA ORGANIZACIONAL

A Cultura organizacional é um conjunto de valores e normas, escritas ou não, que controlam as interações dos membros da organização entre si e com as pessoas externas (fornecedores, clientes), controla como as pessoas se comportam, tomam decisões e gerenciam o ambiente organizacional.A cultura organizacional tem como principal função criar uma identidade comum para todos seus membros, estimulando assim a estabilidade e definindo fronteiras o que poderá distingui-lo das outras organizações.
Podemos destacar sete características que junta podem captar a essência da cultura de uma organização:
1º Inovação e assunção de riscos- mede o quanto os funcionários são estimulados a serem inovadores e assumirem riscos
2º Atenção aos detalhes- mede a precisão, analise e atenção aos detalhes demonstrados pelos funcionários.
3º Orientação para os detalhes- mede o quanto os dirigentes priorizam o resultado mais que as técnicas e processos para o alcance dos mesmos.
4º Orientação para as pessoas- mede o quanto os dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados de suas decisões sobre as pessoas dentro da organização.
5º Orientação para a equipe- mede o nível em que as atividades de trabalhos são organizadas em termos de equipe e não individualmente.
6º Agressividade- mede o nível de competitividade e agressividade nas pessoas
7º Estabilidade- mede a ênfase da manutenção do status quo em contraste ao crescimento
As pessoas são as principais fontes da cultura organizacional.
A Cultura dentro de uma organização começa a ser formada por seus fundadores que possuem uma visão do que a organização deve ser; depois é a vez dos funcionários que além de passar por uma rigorosa seleção, devem possuir idéias parecidas com as dos fundadores e por ultimo todos passam por uma socialização.
A socialização é o processo de aprendizagem e internalização de normas da cultura organizacional. Ela pode ser institucionalizada, que incentiva a obediência e a conformidade com regras e padrões; ou individualizada, incentiva a criatividade e a experimentar mudanças nas normas e valores.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Antiga Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho X Mudança Organizacional


No centro de formoso jardim, havia um grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa.Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.
Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de Rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.
Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho menosprezado de todos. Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.
O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.
Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.
Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniriam maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.
Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.
À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:
– "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"
Optou pela mudança. Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.
Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu embriagado de esperança...
Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos. Encontrou peixes de muitas famílias diferentes que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhes mais fácil roteiro.
Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.
Habituado com pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e agilidade naturais. Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.
De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.
Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.
O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.
Plenamente transformado sem suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.
Vivia, agora, sorridente e calmo, no palácio de coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, aos se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.
O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes o tempo valiosas informações? Não hesitou.
Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no palácio de coral, compreendeu comprida viagem de volta. Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.
Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supões que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.
Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.
Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali havia dado pela ausência dele. Ridicularizado, procurou, então, o Rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.
O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar.
Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao palácio do coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos.
Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à aventurosa jornada.
Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. Ninguém acreditou nele. Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.
O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:
– "Não vês que não cabe aqui nem uma só das minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos perturbe o bem-estar...Nosso lago é o centro do universo...Ninguém possui vida igual à nossa!..."
Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no palácio de coral, aguardando o tempo.
Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.
As águas desceram de nível. E o poço onde vivam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a aparecer, atolada na lama...


Nesta história que vimos do peixinho foi feito um paralelo com a realidade de uma organização onde:
O grande lago = a organização,
A comunidade de peixes = a cultura,
O Rei de guelras enorme = o poder nas organizações,
O peixinho vermelho = o agente de mudanças,
O oceano= o universo de inserção das organizações,
A grade de escoadouro = os obstáculos para a mudança,
A baleia = o perigo da precipitação,
A seca= o destino das organizações estanques
E o palácio de coral= o futuro das organizações.
Nesta historia pudemos observar que apesar de existir um agente de mudança, a organização possuía uma cultura fechada, que não dava abertura para novas mudanças e que o poder desta organização não estava preparada para vencer os obstáculos.
Assim como na história muitas organizações já passaram ou irão passar pelo dilema entre a sua cultura e a mudança organizacional e um dos principais meios de se resolver este dilema é através da comunicação com seu púbico interno e externo, de maneira a adequar a mudança com a preparação da mesma.
Ou seja, manter um contato com o público externo (clientes) para saber a real necessidade de mudança e trabalhar a melhor maneira de realizá-la com o seu público interno (funcionários), treinando-os, capacitando-os, fazendo-os participar de maneira ativa para que eles sintam a necessidade desta mudança.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Os Saltimbancos

Os Saltimbancos , musical infantil de Sérgio Bardotti e Luiz Henríquez, com tradução de Chico Buarque de Holanda já se tornou um clássico nos palcos brasileiros.
A peça, inspirada em "Os Músicos de Bremen" dos irmãos Grimm, conta a história de uma gata, uma galinha, um jumento e um cachorro que, desiludidos com o tratamento recebido pelos seus donos e impedidos de reivindicar seus direitos, resolvem abandonar seus postos e unem-se em busca da liberdade, tornando-se então saltimbancos.
Na trama, o jumento - cansado de tanto trabalhar sem recompensa alguma - decide fugir para a cidade, almejando um emprego como músico.
No caminho, encontra um cachorro, também desiludido com seu antigo dono, pois sempre obediente às suas ordens não recebia nenhum tipo de reconhecimento.
Sensibilizado pela história do seu "quase igual", o jumento convida o novo companheiro para segui-lo em direção à cidade.
Pouco depois, a dupla encontra uma galinha injustiçada por não ser mais capaz de botar ovos, e uma gata que não suportava mais viver presa, pois, segundo ela, os gatos já nascem livres.
Os quatro, já então amigos, unem-se para formarem um conjunto musical com a ideia de actuarem na cidade. Mas muitas surpresas estão pelo caminho.
Muitas foram as adaptações feitas para o teatro, mas sem deixar jamais de lado a lição que esta história nos deixa.

Em sala de aula foi realizada uma dinâmica onde foram trabalhadas as competência de cada um desses quatro animais.
Cada pessoa tinha que:
Identificar as competências de cada animal
Identificar qual animal, de acordo com suas competências, se parece mais com você.
Depois de identifiar o animal, a turma se divide em quatro grupos, um para cada animal, e discute as qualidades que acha que tem em comum com o mesmo.
No final os animais se misturam e tentarão convecer seu novo grupo a importância de suas qualidades para o bom fucionamento deste grupo.
Esta dinâmica foi muito importante para mostrar o quanto as diferenças podem ser benéficas dentro de um grupo, onde cada um contribui com o que sabe.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

FILME: FUGA DAS GALINHAS

Sinopse:
A Sra. Tweedy é a dona de uma fazenda de galinhas, onde a maioria das aves estão destinadas a uma vida curta e monótona, produzindo ovos e acabando em um jantar de domingo.
Na década de 50, nesta fazenda em que está localizada em Yorkshire, a galinha Ginger busca incessantemente um meio de conseguir escapar do fim trágico que seus donos reservaram para ela e seus semelhantes.
Após várias tentativas frustradas, surge na granja o galo Rocky, com uma ambiciosa promessa: ensinar como voar às galinhas.
Mas o tempo de Ginger e Rocky é curto pois os Tweedy, donos da fazenda, compraram uma máquina que faz tortas de galinha, que em breve entrará em operação e irá dizimar toda a população do local.




Assistimos o filme Fuga das Galinhas em sala de aula e foi pedido, pela professora, que fosse feita uma análise deste filme através do seguinte questionário:
  • Identifique o/os lider(es) do grupo e responda:
  1. Quais as características desse líder?
  2. Quais as características positivas e negativas dessa liderança?
  3. Comente os passos necessários para gerir um grupo.
  4. Faça uma análise crítica do processo de gestão com pessoas apresentado no filme. Se coloque no lugar de gestor e diga como você faria para gerir aquele grupo.
  5. Comente como era o grupo antes da gestão e depois da gestão. É perceptível a necessidade de gestão nesse grupo?

Este é o questionário que todos tiveram que responder individualmente.

E você, já assistiu este filme? Se a resposta for positiva que tal deixar a sua opinião sobre o mesmo ou quem sabe responder a este questionário. Agradeço desde já aos que queiram deixar essa contribuição.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

COMO SURGIU O DIA DO PROFESSOR


Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a
leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica."Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/

domingo, 12 de outubro de 2008

Como surgiu o dia das Crianças

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.


Fonte: site Shopping b - http://www.shoppingb.com.br/

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DINÂMICAS REALIZADAS EM SALA DE AULA

31/07/2008 - dinâmica do Cordão:

Construímos uma teia de aranha com o cordão. À medida que íamos apresentando um colega tinhamos que passar o cordão para o mesmo que segurava uma ponta e passava a outra para o colega de quem ele iria falar e assim sucessivamente, até que todos fossem apresentados.
Muito legal esta dinâmica pois pudemos ouvir o que o pensam de nós e dizer o que pensamos dos outros de maneira descontraída e sem ofensas.


07/08/08 - dinâmica A Importância da Linguagem:

Nesta dinâmica a turma reuniu-se em dois grupos e tinha que construir algo com os materiais cedidos pela professora(barbante, cola, jornal) sem o uso da linguagem "falada" e depois de construído,o mesmo deveria ser apresentado ao outro grupo.
Muito interessante pois pudemos sentir a dificuldade de interagir sem o uso das palavras e o quanto é importante haver uma liderança que nasce de uma necessidade e não de uma imposição.
O meu grupo trabalhou em equipe e procurou construir um único objeto(acabamos por criar dois) onde todos ajudaram na construção, mesmo sem saber de início o que era e qual a utilidade.
Espero que depois desta dimâmica possamos dar mais importância à linguagem, principalmente a falada, em todo processo de comunicação interpessoal que venhamos a participar.



14/08/08 - dinâmica Dança do Elefante:

Em dupla, um de frente para o outro com os braços estirados como tromba de elefante, um com os olhos fechado enquanto o outro guiava esta foi a dinâmica.
Engraçado? Seria se não fosse a responsabilidade do "elefante condutor" que tinha que proteger seu parceiro dos outros "elefantes" e a confiança do "elefante dirigido" no senso de direção do seu parceiro.
Mas tudo bem, todos tiveram sua vez, pois os papéis foram trocados e o "elefante dirigido" tambem pode conduzir.


sábado, 4 de outubro de 2008

GRUPO SOCIAL


Claro que existem as organizações ou elementos que servem de intermediários entre o conjunto social mais amplo e o indivíduo. Essa intermediação é feita pelos grupos sociais.
Assim, quando se dá esse nosso encontro, poderíamos dizer que estão-se encontrando representantes de diferentes grupos sociais: você representando a sua família, seus grupos de amigos, seu grupo racial, seu grupo religioso etc. e, de outro lado, nós representando nossos grupos de pertencimento ou de referência, que são aqueles a que pertencemos ou em que nos referenciamos para saber como nos comportar, o que dizer, como perceber o outro, do que gostar ou não gostar.
Os grupos sociais são pequenas organizações de indivíduos que, possuindo objetivos comuns, desenvolvem ações na direção desses objetivos. Para garantir essa organização, possuem normas; formas de pressionar seus elementos para que se conformem às normas; um funcionamento determinado, com tarefas e funções distribuídas entre seus elementos; formas de cooperação e competição; seu líder e apresentam aspectos que atraem os indivíduos, impedindo que abandonem o grupo.
A Psicologia social dedicou grande parte de seus estudos à compreensão desses processos grupais.

Fonte:http://www.geocities.com/ludivick/psisocial/

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PSICOLOGIA SOCIAL

Psicologia social é a área da Psicologia que procura estudar a interação social. É assim que Aroldo Rodrigues, psicólogo brasileiro, define essa área. Diz ele que a Psicologia social é o estudo das "manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação".
A integração social, a interdependência entre os indivíduos, o encontro social são os objetos investigados por essa área da Psicologia e os principais conceitos da Psicologia social a partir do ponto de vista do encontro social são: a percepção social; a comunicação; as atitudes; a mudança de atitudes; o processo de socialização; os grupos sociais e os papéis sociais.

Um Pouco de História

Em 1895, o cientista social francês Gustave Le Bon apresentou, em seu pioneiro trabalho sobre a Psicologia das Multidões, a proposição básica para o entendimento de uma psicologia social: sejam quais forem os indivíduos que compõem um grupo, por semelhantes ou dessemelhantes que sejam seus modos de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de haverem sido transformados num grupo, coloca-os na posse de uma espécie de mente coletiva que os fazem sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado de isolamento.
Essa proposição e os argumentos de Le Bon para justificá-la, serviu de parâmetro para o estudo sobre Psicologia de Grupo publicado por Sigmund Freud em 1921.
A psicologia social brasileira, segundo Hiran Pinel, foi marcada por dois psicólogos bastante antagônicos: Aroldo Rodrigues (empirismo e que adotou uma abordagem mais de experimental-cognitiva, por exemplo, de propagandas etc.) e, Silvia Lane (marxista e sócio-histórica).

Para saber mais visite os sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_social e http://www.geocities.com/ludivick/psisocial/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

FORMAÇÃO DE EQUIPES: UM QUEBRA CABEÇA DE MIL PEÇAS


Selecionar membros para uma equipe pode ser um desafio gratificante, desde que alguns cuidados sejam tomados. Seja qual for a natureza e o tamanho de uma organização, seus líderes se depararão com o desafio de formar equipes. Um desafio que começa na constituição do negócio e permanece enquanto a entidade existir – porque nada é definitivo: mudam as pessoas que formam equipes, mudam os objetivos organizacionais, mudam as condições do mercado às quais as equipes devem reagir ou, de preferência, antecipar-se.

Há, basicamente, duas situações em que a missão de formar uma equipe se apresenta: na montagem de departamentos ou áreas de uma estrutura organizacional e na montagem de equipes voltadas a um projeto específico. Em qualquer caso, o desafio principal é a seleção das pessoas.

Uma das questões a serem respondidas é se haverá um aproveitamento interno de pessoal ou se a situação demanda a busca de profissionais no mercado. Antes, contudo, que se considere o aproveitamento da prata da casa, é preciso definir o perfil dos profissionais que deverão formar essa equipe. Afinal, não basta ser da casa, é preciso ser o mais adequado.

Na opinião de Aldrin Salles, gerente de contas e projetos da Schulz Automotiva, para começar a pensar no perfil adequado, é preciso, antes, que o contratante possua uma visão dos objetivos estratégicos a serem perseguidos pela sua equipe. A partir desse discernimento, tende a ser mais fácil dimensionar a demanda que será atribuída à equipe, definir os papéis de cada um de seus membros e, finalmente, os perfis adequados para que cada papel seja bem desempenhado.

Salles, contudo, alerta para a possibilidade de falhas na seleção: “Somos humanos, lidando com outros seres humanos. De todo modo, algumas surpresas podem ser evitadas, se não formos precipitados e se resistirmos à tentação de fazer promessas com possibilidades remotas de serem cumpridas.”

Viva a diferença! - No campo das tentações, há outra bastante comum entre os gestores: buscar pessoas que se assemelhem a eles. Especialistas garantem que a diversidade é mais interessante que a homogeneidade. Para Salles, a produtividade e a competitividade dão o tom: “Equipes formadas por pessoas que possuem conhecimentos e habilidades complementares, incluindo o próprio gestor, ficam mais fortalecidas. Além disso, uma equipe heterogênea tende a enxergar soluções sob diferentes prismas. O somatório dessas visões, em geral, resulta em soluções mais eficientes.”

Roberto Fernandes, psicólogo e analista junguiano, também é um entusiasta das diferenças. Para ele, os tipos psicológicos definidos por Carl Jung, o pai da Psicologia Analítica, fascinam pelo seu senso de realidade. Para explicar essa tipologia, o especialista recorre a exemplos simples: “O tipo chamado ‘sensação’ é aquele que, num acampamento, faz com que a barraca fique bem firme. Sendo uma pessoa de controle, é o primeiro a notar, se a barraca ameaçar se soltar.” Esse tipo, segundo Fernandes, é o das pessoas que estão muito ligadas ao real, aos detalhes, à organização, à operação e ao planejamento num nível não estratégico. Suas idéias são mais convencionais, o que é muito diferente do tipo “intuitivo”, que tende a ser arrojado em seus projetos e idéias, mas nem se atenta para a estabilidade da barraca. “Empreendedor, ele vê, antes dos outros e com bastante precisão, a barraca pronta, bem de frente para o mar. Acerta aonde deve chegar, mas não conte com o intuitivo para chegar à praia pelo caminho mais rápido e mais barato, nem tampouco para seguir o manual da montagem da barraca”, alerta o psicólogo.

Um tipo essencial às equipes é o tipo “sentimento”, pois é ele quem está mais preocupado com a harmonia entre os companheiros de aventura, mantendo a equipe unida. O último tipo é o “pensamento”, que tem a capacidade de análise e de síntese. “É o racional da turma. Tem a visão do projeto acampamento como um todo e identifica prós e contras. Pode ser bom de estratégia. Tende a gostar do preto ou do branco e sofrer com o cinza”, resume o psicólogo.

Sua recomendação é que o líder da equipe primeiro conheça a sua própria tipologia, para que possa definir que tipos psicológicos buscar ou que tipos já tem à sua volta. “Afinal, a expectativa equivocada sobre cada pessoa leva a uma equipe caótica, isto é, o goleiro acaba virando centro-avante e isso pode não funcionar”, diz Fernandes.

Equipes por projetos – Cada vez mais comum no ambiente empresarial é a formação de equipes temporárias, que nascem e se desfazem com o nascimento e o término de um projeto. Dentro da filosofia da diversidade, essas equipes costumam ser multidisciplinares. Nesse caso, existe, também, o desafio de lidar com possíveis disputas interdepartamentais, como as tradicionais pelejas do pessoal de marketing com o da área financeira. A dica, portanto, é lembrar de inserir o tipo “sentimento” no grupo, para harmonizar as relações.

Dependendo na natureza do projeto, há outro fator que influencia a escolha da equipe: a possibilidade de os planos não se concretizarem. Esse alerta vem de Sueli Tavares, diretora administrativa e financeira da Planova Planejamento e Construções: “Para montar uma equipe por projetos, cuidaria mais do emocional das pessoas, pois, além da maturação de um projeto ser demorada, somente 30% a 40% dos projetos que iniciamos tornam-se realidade, o que pode ser muito frustrante.” Para a executiva, nesses casos, o grande desafio é conquistar pessoas que tendem a manter-se motivadas ao longo dos trabalhos, independentemente de seu resultado.

Nessas circunstâncias, Fernandes alerta: “Lembre-se que a motivação está ligada ao tipo psicológico. Deixe claro, desde a contratação, as características do trabalho e reconheça o bom desempenho ao longo da viagem de ida, antes de o projeto chegar ao fim incerto.”

Fonte: HSM Management 10/09/2008